Baixíssima intensidade e padronização de comportamentos

Foto: Jefferson Botega/Agência RBS Atlético-MG e Grêmio chegaram à final da Copa do Brasil por motivos diferentes. Enquanto os mineiros dependem muito de suas excelentes individualidades, que decidem jogos e mascaram a fragilidade coletiva da equipe de Marcelo Oliveira, os gaúchos possuem um padrão consolidado, legado do trabalho de Roger Machado, que Renato Portaluppi soube, com muitos méritos, aproveitar. Esses fatores ficaram evidentes no primeiro confronto da decisão, em que o tricolor gaúcho teve amplo domínio e, com autoridade, construiu os 3 a 1 que o deixam muito próximo da quebra do jejum de 15 anos sem títulos de grande expressão. Com setores distantes e baixíssima intensidade na marcação, o Atlético foi refém do jogo de posição do Grêmio no primeiro tempo. A saída de bola de bola dos comandados de Marcelo Oliveira era ineficiente devido ao distanciamento entre o quarteto ofensivo e o restante da equipe: não existia aproximação e movimentação para quebrar as linhas d...